No dia 10 de maio de 1975, circulava a 1ª edição do JORNAL DO VALE que trazia a principal manchete de capa: Progresso de Ceres não vê fronteiras. Já na segunda página a mesma foi estampada com a seguinte manchete: Bicho da seda, na meta do desenvolvimento industrial de Ceres.
Ceres está cultivando amoreiras e o bicho da seda, à espera de indústrias têxteis. Já há seis sericultores no município e são necessários 30 para execução do projeto industrial. A Acar-Goiás afirma que a criação do bicho da seda oferece vantagens à região superiores ao cultivo do arroz e do milho. E Ceres já é um dos grandes produtores desses cereais. Cinquenta hectares estão plantados de amoreiras, produzindo 3.500 quilos de casulos este ano.
A sericultura desenvolve-se em Ceres, Anápolis e alguns municípios do sudoeste. O projeto se iniciou no ano ado (1974) e a criação do bicho da seda em janeiro de 1975. A primeira produção foi de 518,8 quilos, no valor de mais de 7.200 cruzeiros. A média de produção se situa entre as melhores do país. Da colheita inicial, os casulos de primeira chegaram a 78,12 por cento. A seda tem ótima cotação nos mercados nacional e internacional.

Como mostra a foto estampada na matéria publicada em 1975, aparece o primeiro sericultor do município de Ceres, Antônio Feitosa da Costa com um feixe de amoreira nas mãos, infestados com centenas de bicho da seda produzidos em seu sítio no distrito de Bom Jesus; hoje, pertence ao município de Ipiranga de Goiás no Vale do São Patrício.
Lembrando que a criação do bicho da seda, nomeada como sericultura ou sericicultura, foi desenvolvida no município de Ceres durante 13 anos, desde 1974 a 1987, principalmente nos distritos de Bom Jesus, Ipiranga e Nova Glória, que na época pertenciam ao município de Ceres.
Waldir Marques
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