Um trágico acidente aéreo ocorreu na quinta-feira, (12), nas proximidades de Ahmedabad, na Índia, envolvendo um Boeing 787 Dreamliner operado pela Air India. A aeronave caiu logo após a decolagem, resultando em mais de 290 mortes, incluindo ageiros, tripulantes e moradores atingidos no solo. Há pelo menos um sobrevivente confirmado.
Em abril de 2024, o engenheiro da Boeing, Salem Salehpour, denunciou sérias falhas na montagem do 787 Dreamliner, relacionadas ao encaixe das seções da fuselagem. Segundo Salehpour, as peças fabricadas por diferentes fornecedores não se ajustavam perfeitamente, e a Boeing usou “força excessiva” para encaixá-las, o que poderia causar falhas estruturais graves com o tempo.
O engenheiro afirmou ter sido ameaçado de demissão após levar suas preocupações aos superiores e enviou documentação detalhada à FAA, apontando os riscos de fadiga estrutural nos Dreamliners em operação.
A empresa classificou as acusações como “imprecisas” e reiterou sua confiança na segurança do 787 Dreamliner. A Boeing afirmou que o modelo ou por testes rigorosos e que as análises em andamento buscavam verificar eventuais impactos a longo prazo. A empresa disse que todas as questões levantadas aram por revisão técnica sob supervisão da FAA, indicando que a aeronave poderá operar com segurança por várias décadas.
A causa da queda do avião da Air India ainda está sob investigação, e as autoridades estão trabalhando para determinar os fatores que contribuíram para o acidente. A tragédia levanta preocupações sobre a segurança dos aviões e a importância de garantir a integridade das aeronaves em operação.
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