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Nova Pandemia?

Em Goiás, nova subvariante da Covid-19 preocupa autoridades da saúde

A circulação da cepa foi detectada nos estados do Amazonas, Rio Grande do Sul e no Rio de Janeiro e preocupa pela baixa procura de vacinas para crianças.

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Após a identificação da circulação nos estados do Amazonas, no Rio Grande do Sul e no Rio de Janeiro da subvariante Ômicron BQ.1 do coronavírus (Sars-CoV-2), causador da pandemia da Covid-19, Goiás acendeu o alerta para a possibilidade de uma nova onda de casos da doença. O último boletim InfoGripe, divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) na sexta-feira (4), mostrou um aumento moderado de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) no estado, fator de vigilância sentinela que monitora a Covid-19 desde o início da pandemia. Indicadores de Goiás também apontam para esse crescimento.

A superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria Estadual de Saúde (SES), Flúvia Amorim disse que a chegada da nova subvariante ao território goiano é apenas uma questão de tempo. “Vimos isso com todas as demais e com essa não será diferente”. Ela explica que, por enquanto, não há indicativo de que as autoridades terão de lidar com mais casos graves da Covid-19, com exceção da camada da população que não se vacinou ou que optou pelo esquema incompleto de imunização.

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Subvariante Ômicron BQ.1 do coronavírus (Sars-CoV-2). Foto: Reprodução.

“Chamo a atenção dos pais de crianças, cuja taxa de vacinação é muito baixa. Sem nenhuma memória imunológica, elas estão sem proteção para o caso de uma nova onda da Covid-19. E isso pode acontecer neste fim de ano”, disse Glúvia.

Em Goiás, somente 32.779, de um universo de 215 mil crianças na faixa etária de 3 a 4 anos, receberam a primeira dose. Dessas, apenas 11 mil foram imunizadas com a segunda. Em relação ao crescimento moderado de casos de Srag, Flúvia lembra que essa tendência já vinha sendo verificada desde as semanas epidemiológicas 25 a 29/2022. “O que percebemos é que o vírus influenza está atuando mais. Há uma certa competição entre ele e o vírus da Covid, mas estamos monitorando para ver como ficará até o fim do ano”, enfatiza. A superintendente ressalta que, quem ainda não tomou este ano a vacina contra a gripe (influenza) “pode e deve procurar uma unidade de saúde”.

 

Crianças

Através de nota, o Ministério da Saúde informou que “está em tratativas com o laboratório para aquisição de mais doses da vacina para o público de 3 a 4 anos”. Conforme a pasta, a compra de novas doses leva em conta o ritmo de vacinação e o avanço do número de doses aplicadas, que atualmente está em cerca de 40% em todo o País. O órgão federal disse ainda que na última semana recebeu 1 milhão de doses da vacina contra Covid-19 da Pfizer, destinadas a crianças de seis meses a menores de 3 anos, com comorbidades.

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Covid-19. Foto: Reprodução.

Segundo a superintendente em Vigilância em Saúde de Goiás, o lote já ou pela análise do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS) e a expectativa é que as doses cheguem aos estados nas próximas semanas.

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